Dos que falam a história

Há histórias que falam de pessoas que nunca vimos na vida, de quem não são conhecidos retartos e que marcaram um tempo, uma época, ou simplesmente porque se encontrou um livro com o seu nome...
Da nossa história não sei se alguém vai falar, mas quero pensar que todos a vão sentir como sua.

As histórias não são feitas de 2 personagens, são constituídas por inúmeras personagens que ajudam, dificultam, fazem palhaçadas, figuram apenas...
A nossa história é composta pelos amigos, conhecidos, familiares, (gajas que se fazem ao Johnny e que aqui vou considerar pessoas indesejadas à história) e por pessoas que simplesmente nos vêm passar na rua, não sabem o nosso nome, quem somos, mas sentem que há ali uma história.

Não sei se a nossa história se vai falar, mas que ela preenche os nossos corações, preenche.

Não sei se a nossa história vai ser publicada num livro, mas sei que vai ser sentida durante muitos anos, porque as histórias são tão eternas como as nossas lembranças.

Não me importa que não falem da nossa história, importa-me sim vivê-la plenamente.

Deveria de escrever a nossa história...

Deveria dar um contributo para que nos conheçam melhor, cada dia, cada gesto... mas... a nossa história é feita com o contributo dos que nos rodeiam, teríamos de falar de todos e de ninguém...

Mas quero deixar transparecer o que me vai na alma.
Viver um amor é realmente fantástico, mas perceber que esse amor tem sempre aleado carinho, ternura, orgulho, amizade, paixão, sinceridade é demasiado estonteante para ser explicado.

Eu e o Johnny somos assim... rimo-nos sem motivo aparente, não precisamos de falar para saber o que nos vai na alma, não pecisamos pedir um abraço, porque quando necessitamos dele o outro já o está a dar.

Isto não é um amor, é algo muito maior que não sei explicar.

Johnny... Amo-te